
Viveiro de Pássaros
Autor: BRAGUINHA (JOÃO DE BARRO)
32 pp. | 21x26,5 cm
Assuntos: Cultura Popular/Folclore, Infantil, Rocco Pequenos Leitores
Selo: Rocquinho
Depois de Festa no céu e Festival da primavera, a Rocco publica mais um título da coleção que reúne os textos do compositor Braguinha, que adaptou e musicou diversos contos populares infantis e segue encantando os pequenos ao longo de gerações com seus versos marotos que tem o sabor da infância, cheios de rimas gostosas e tiradas divertidas.
Em Viveiros de pássaros, ele conta a história de Manduca, Pinduca e de um pica-pau muito esperto. Pai e filho adoram capturar passarinhos. Vivem armando arapucas pela mata e em seu viveiro “Tem patativa, tem sabiá,/ Tem tico-tico, tem tangará,/ Tem, pintassilgo, tem curió,/ Tem pintarroxo, tem chororó,/ Tem bicudo e trinca-ferro/ Quero-quero e Bem-te-vi,/ Cardeal, galo-da-serra,/ Pomba, rola e juriti.” Mas, como alerta o poeta: “Menino, nesse mundo / Existe tanta coisa boa / Pra você brincar. / E as asas dos passarinhos / Foram feitas pra voar.”
Em suas arapucas, um dia Pinduca pega um pica-pau. Mas quem disse que o pica-pau é bicho de ficar vivendo na prisão? O bicudo vai logo arrumando confusão no viveiro, implica com a Maritaca, belisca o cardeal, e o viveiro de Manduca e Pinduca vira uma grande confusão. Mas para sair dali o esperto pica-pau percebe que vai precisar da ajuda de toda a passarada. É aí que tem início uma grande revolução no poleiro!
Houve “greve de canto”, houve cantoria ensurdecedora, houve canto em forma de oração e houve até passarinho com o bico calado com esparadrapo! E nada de seu Manduca soltar a bicharada. Mas o pica-pau, além de inteligente, não é de desistir fácil. E logo bola um novo plano para conseguir sair da prisão, contando com uma ajuda inesperada.
O AUTOR
Nascido em 1907, no Rio de Janeiro, Carlos Alberto Ferreira Braga (Braguinha) foi compositor, tornando-se famoso por suas marchas de Carnaval. Também foi roteirista e assistente de direção de filmes, além de responsável pela dublagem de desenhos animados. Essa proximidade com o universo infantil o estimulou a adaptar e musicar vários contos populares. Faleceu em 2006, aos 99 anos, no Rio de Janeiro.