Capa de O Perfume do Chianti

O Perfume do Chianti

Autor: PIERO ANTINORI

288 pp. | 14x21 cm

Tradução: Mario Fondelli

Assuntos: Culinária/Gastronomia/Enologia, Viagem

Selo: Editora Rocco

Impresso

ISBN: 978-85-325-2743-1

Preço: R$ 39,50

E-book

Preço: R$ 27,50

E-ISBN: 978-85-81221-62-5

Todo vinho tem sua história”, escreve uma vez Veronelli, conhecido gastrônomo e intelectual italiano. No caso dos Antinori, os vinhos se confundem com a própria história da família, que há 26 gerações e mais de 625 anos produz o precioso líquido nas regiões da Toscana e Umbria, que deu origem ao vinho de denominação Chianti, produzido somente na região vitivinífera local e com características distintas, como a de ser feita com pelo menos 80 variedades de uvas Sangiovese.

O perfume do Chianti é o relato em primeira pessoa do atual patriarca Piero Antinori. O livro é uma biografia de sua família e, também de suas sete criações – os vinhos Montenisa Rosé, Villa Antinori, Solaia, Tignanello, Cervaro Della Sala, Antica Napa Valley Cabernet Sauvignon e Mezzo Braccio Monteloro. Criações que refletiram o desejo de inovar a produção de vinho, mantendo a tradição, com o lançamento de novos rótulos que mantêm a família como uma das mais importantes produtoras de vinho em todo o mundo.

A narrativa centra-se, em especial, no período de 1966, quando Piero Antinori tomou as rédeas da casa de vinho do mesmo nome, até a época mais recente, com a nova geração dos Antinori e cuja empresa está sob administração das filhas Albiera, Allegra e Alessia. Sob o comando de Piero, uma série de investimentos foram feitos em outras áreas altamente adequadas à produção de vinhos de qualidade, que promovessem novos terroirs que são ricos em vitivinicultura potencial.

O que dizer do espumante Montenisa, uma evolução do Gran Spumante Marchese Antinori – que mereceu elogios de Giacomo Puccini -, criado pelo seu avô em 1904? A família foi a segunda na Itália a experimentar o método champenois. O Montenisa não é rose à toa: faz uma alusão às três filhas – lembradas com o entrelaçamento de três letras “A”s no rótulo – e também lembra a revolução cor-de-rosa que tem marcado o mercado de vinhos na Itália, atualmente com muitas mulheres em posição de destaque.

Exigente e inovador, Antinori quis perseguir, a partir dos anos 70, o vinho “perfeito” de um vermelho mais elegante do que nunca, de alguma forma uma tentativa de restaurar a imponência do Chianti, que já estava em decadência – e cuja aceleração ocorreu, em parte, pela plantação desordenada e improvisada de videiras em áreas impróprias para a plantação de uvas, a partir dos anos 60. Esse vinho era o Tignanello – feito com 90% de uva Sangiovese e 10% Cabernet Sauvignon e Cabernet Franc. Também é dos Antiori o Solaia, tinto que foi considerado pela revista especializada Wine Spectator o melhor vinho do mundo.

Hoje a marca tem estabelecido uma reputação de excelência e arrojo e tem assinado alguns dos vinhos mais aclamados e inovadores do século XX. Piero Antinori mostra que sabe o que faz e que seu empenho se reflete em suas criaturas, sete rótulos, alguns famosos, alguns inéditos, marcando uma história.

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O AUTOR

Piero Antinori, no comando da firma familiar desde 1966, assina o Tignanello, o Solaia e o Cervaro della Sala e alguns dos vinhos mais premiados e inovadores do nosso tempo. Hoje, chefia o Istituto del Vino Italiano di Qualità – Grandi Marchi.

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