
O Monge Negro
Coleção Coleção Novelas Imortais
Autor: ANTON TCHEKOV
88 pp. | 14x20 cm
Tradução: Moacir Werneck de Castro
Assuntos: Ficção – Romance/Novela, Rocco Jovens Leitores
Selo: Rocco Jovens Leitores
E-book
Preço: R$ 12,50
E-ISBN: 978-85-812-2324-7
“E quem lhe disse que os homens de gênio, respeitados pelo mundo inteiro, não tiveram visões? Diz a ciência de hoje que o gênio está muito próximo da loucura. Creia-me, as pessoas saudáveis e normais são vulgares: o rebanho.” Com estas palavras, o Monge Negro, que não passava de uma alucinação, estimula o escritor Kovrin a mergulhar na loucura gerada pelo seu próprio talento criador, na novela O monge negro, do russo Anton Tchekhov.
Décimo e último título da coleção Novelas Imortais, organizada por Fernando Sabino, a ganhar nova edição pela selo Rocco Jovens Leitores com ousado projeto gráfico, O monge negro conta a história de um escritor atormentado por sua imaginação e seus impulsos interiores. Autor de peças teatrais consagradas como A gaivota e Tio Vânia, Tchekhov retrata de maneira magistral este embate nessa pequena joia da literatura universal agora ao alcance das novas gerações.
“A lenda da figura fantasmagórica que surge para um intelectual, como a projeção de seus conflitos espirituais é a um tempo um reflexo da tumultuada religiosidade da alma russa e uma premonitória visão dos abismos do subconsciente, que a ciência da época ainda estava longe de devassar. E é, sobretudo, uma impressionante visão do drama existencial que ia na alma de Anton Pavlovitch Tchekhov, entregue aos embates da sua própria genialidade”, afirma Fernando Sabino na apresentação do livro.
A coleção Novelas Imortais reúne narrativas breves de autores de grandes clássicos universais, como A espanhola inglesa, de Miguel de Cervantes, Bartleby, o escriturário, de Herman Melville, O clube dos suicidas, de R. L. Stevenson, A fera na selva, de Henry James e O homem da areia, de E. T. A. Hoffmann, entre outros.

O AUTOR
Nascido em Taganrog, na Rússia, à 17 de janeiro de 1860, Anton Pavlovitch Tchekov foi criado em ambiente humilde, mas de severa disciplina, numa atmosfera conservadora e patriarcal. Pouco depois de terminar seus estudos universitários, sentiu as primeiras manifestações da tuberculose, mas não lhe deu muita atenção. A doença o levou a buscar um clima mais ameno no campo, próximo de Moscou. É autor de obras inesquecíveis como Tio Vânia ou A gaivota, O Jardim das cerejeiras e muitas outras. Morreu em 2 de julho de 1904, na Floresta Negra.