A inglesa Sally Gardner sabe misturar simplicidade e magia na medida certa. Com seus personagens cativantes e enredos cheios de encantamento, a autora parece a própria fada madrinha, tocando as palavras com sua varinha de condão e dando a elas um sentido mágico, que se completa com as ilustrações igualmente encantadoras de seus livros. Depois do sucesso de A menina mais forte do mundo, A menor menina de todos os tempos e O menino que sabia voar, a Rocco Jovens Leitores lança O menino invisível, mais um título da coleção Aventuras Encantadas que leva a assinatura da autora que tem conquistado os pequenos.

Dessa vez, quem conduz a trama é o corajoso Samuca, ao lado de seu amigo alienígena Manchinha. Tudo começa quando os pais de Samuca ganham uma viagem para a Lua da Agência de Viagens Sonho Real. A alegria, no entanto, logo dá lugar à dúvida: a viagem não é permitida para menores de 12 anos. O que a família faria agora? A solução para o caso literalmente bate à porta. É a vizinha Hilda Botãoduro, que se oferece para ficar com o menino enquanto os pais estiverem fora.

Mas os planos da senhora Botãoduro são mais maquiavélicos do que qualquer um poderia imaginar, e o que era solução vira um grande problema para o pobre Samuca. Infelizmente, a nave em que seus pais viajavam se perde no espaço, exatamente o que queria a vizinha maldosa, de olho no dinheiro do seguro. Sentindo-se órfão e refém das armações da senhora Botãoduro, Samuca felizmente encontra um amigo improvável, mas muito importante em sua vida: o alienígena Manchinha, que numa noite apareceu numa plantação do quintal em sua minúscula nave espacial.

Manchinha é um amigo maravilhoso e, entre outras qualidades, sabe como deixar Samuca invisível, o que é muito útil para o garoto na tarefa de apavorar Hilda Botãoduro. Mas ainda mais importante do que poder sumir quando desse vontade, Samuca aprendeu a reconhecer a importância de ser corajoso em todos os momentos da vida. E muitas aventuras o aguardam até o surpreendente final dessa história.

O AUTOR

Sally Gardner cresceu e vive em Londres até hoje. A dislexia fez com que só aprendesse a escrever aos 14 anos. Mesmo assim obteve uma das notas mais altas em uma faculdade de Artes inglesa, seguida de bolsa em uma escola de teatro. A seguir, Sally quis ser figurinista, cumpriu sua trajetória com sucesso, e trabalhou em algumas produções importantes. Depois do nascimento de suas filhas gêmeas e de seu filho, ela começou, primeiro, a ilustrar, depois, a escrever livros de imagem, e outros, sempre com toques de contos de fada, magia e encantamento.

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