Monumento para a mulher desconhecida

Autor: Renata Corrêa

176 pp. | 14x21 cm

Assuntos: ensaios, Feminismo, não ficção brasileira

Selo: Editora Rocco

Impresso

ISBN: 978-65-5532-217-0

Preço: R$ 49,90

E-book

Preço: R$ 29,90

E-ISBN: 9786555951066

Monumento para a mulher desconhecida é uma viagem ao mesmo tempo pessoal e abrangente pela experiência feminina no século XXI. Saúde mental, relacionamentos, aborto, machismo… nada aqui é tabu.

Baseando-se na sua vida e em dados e entrevistas com especialistas, a escritora e roteirista Renata Corrêa mergulha profundamente nos questionamentos do que ser mulher levanta todos os dias e traz neste livro uma coletânea de ensaios, artigos e impressões.

Sobre o livro, Sarah Oliveira, apresentadora e comunicadora escreveu:

Um dia, Renata escreveu uma das coisas mais honestas e bonitas que eu já li sobre a centelha de uma mulher pela vida: “Verbalizar o desejo pode ser uma ação completamente devastadora e também a única posição possível para se manter íntegra.”

O processo de fazer uma escolha, seja ela profissional ou pessoal, é individual para todo mundo e, para uma mulher, altamente solitário.

Muitas vezes, libertador. Mas quase sempre oculto.

Monumento para a mulher desconhecida torna isso claro a cada página.

Várias frases ecoaram em mim depois de ler o livro. Duas delas tinham a ver com o corpo feminino:

“Ter um útero é punk rock.”

Sim, e como! Inclusive, recomendo que assistam a Clandestinas, média-metragem de Renata. Foi o que fiz logo depois de ler este livro.

“… quebrada, ela [Frida Kahlo] ainda era tudo que queria ser.”

Isso me lembrou do diálogo da Frida com seu psicanalista, descrito no diário organizado por Rauda Jamis: “Qual seria o seu ideal de vida?”, perguntou o profissional. “Fazer amor, tomar um banho. Fazer amor, tomar um banho”, ela respondeu. Incontestável.

Monumento para a mulher desconhecida me atravessou porque provoca uma importante reflexão na qual nós, mulheres, devemos acreditar: os quereres e as escolhas não são abandonos. Muito menos decisões egoístas.

São travessias. E a vida é feita delas.

Como bem cantou Dona Ivone Lara: “Se o caminho é meu, deixa eu caminhar, deixa eu.”

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O AUTOR

É militante feminista desde 2011, além de roteirista e escritora. Seus trabalhos na TV, como Mulheres fantásticas (Globo) e Perrengue (MTV), têm foco no humor e no protagonismo feminino. É autora da peça A fábrica de cachorros, que investiga estupro dentro das relações de afeto, e do documentário Clandestinas, sobre aborto no Brasil. Monumento para a mulher desconhecida é o seu primeiro livro de ensaios, no qual aborda a interseção entre o político e o íntimo. Você pode saber mais no Twitter @renatacorrea e no Instagram @recorrea.

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