
A outra casa
Autor: SOPHIE HANNAH
464 pp. | 14x21 cm
Tradução: Alexandre Martins
Assuntos: Ficção – Romance/Novela, Policial, Suspense
Selo: Editora Rocco
E-book
Preço: R$ 25,50
E-ISBN: 978-85-8122-665-1
Após o sucesso de A vítima perfeita, a Rocco traz ao Brasil o novo romance da autora aclamada internacionalmente por leitores e críticos como a dama do suspense psicológico contemporâneo. Em A outra casa, a inglesa Sophie Hannah reintroduz o casal de detetives que conquistou o público no livro anterior: o circunspecto Simon Waterhouse – aquele “capaz de acreditar no inacreditável” – e a mordaz Charlie Zailer, que desta vez se veem em meio a um sangrento quebra-cabeça, cujas peças centrais são paranoia, cobiça, traição e loucura.
Hannah insere o leitor no meio da ação: “Eu vou ser morta por causa de uma família chamada Gilpatrick”, diz a narradora logo na primeira frase. “Pelo menos eu entendo o porquê, finalmente.” E então recua uma semana, até uma noite em julho na qual Connie Bowskill não consegue dormir. Ela aguarda uma mudança na respiração de Kit para sair da cama sem ser notada. Sua cabeça está em outro lugar, em um endereço longe dali: rua Bentley Grove, número 11.
Connie é incapaz de parar de pensar naquela casa. Conhece bem a fachada, pois já esteve diversas vezes na frente dela – hoje, inclusive. Foi quando deparou com a placa de “à venda” no jardim. Por isso, aproveitando o sono pesado de Kit, abre o laptop e entra em um site de imóveis. Lá está ela, a terceira da lista, anunciada por 1,2 milhão de libras. Há fotos internas. Mais do que isso, há a opção de uma visita virtual: começa por uma cozinha espaçosa e vira para uma sala de estar bem montada, com paredes brancas, um sofá em L… e uma mulher morta no chão, deitada de bruços, envolvida em um lago de sangue sobre o carpete bege.
O pavor de Connie desperta o marido. Porém, não há mais qualquer cadáver na tela do computador. Kit, entretanto, já ouviu falar na casa da rua Bentley Grove – há seis meses ela vem afetando seu casamento. E Connie sabe que, a partir daquele momento, só tem duas opções: tentar esquecer tudo, se convencendo a acreditar que imaginou aquela cena terrível, ou… telefonar para Simon Waterhouse. O que se segue é uma escalada de horror e tensão em uma trama imprevisível, complexa e original conduzida por uma artesã em pleno domínio de seu ofício. Hannah, que também publica poesia, articula ritmo e linguagem como poucos, transformando diálogos e descrições em elementos-chave de sua obra.
“Conheço vários autores que se sentem subestimados quando são associados ao gênero, mas eu amo ser chamada de escritora policial”, afirmou em 2015, quando veio ao Brasil como uma das principais atrações da Flip (Festa Literária Internacional de Paraty). Acima de tudo, Sophie Hannah é uma leitora ávida, atenta e dedicada das grandes damas do crime. A leitura de A outra casa revela alguém que depurou sua arte junto a Ruth Rendell, P.D. James e Patricia Highsmith – tanto que foi selecionada pelos herdeiros de Agatha Christie (1890-1976) para dar continuidade aos mistérios do célebre investigador Hercule Poirot. Hoje, já pode ser considerada parte desse mesmo panteão que a formou.

O AUTOR
Sophie Hannah, poeta e romancista britânica, tem sua obra publicada em 32 línguas. Uma de suas coletâneas de poemas foi escolhida pela Poetry Book Society como uma das obras de referência da nova geração de poetas britânicos. Autora de livros infantis, contos e romances, Hannah é apaixonada pelos livros policias desde os 13 anos de idade e foi inspirada por Hercule Poirot e Miss Marple, famosos personagens de Agatha Christie. Recebeu indicação para o prêmio TS Eliot (2007) por uma de suas coletâneas de poesia e foi vencedora do primeiro Festival de Contos Daphne Du Maurier por sua história de suspense psicológico “The Octupus Nest”. Um de seus romances, The Point of Rescue (2008), foi adaptado para uma série televisiva cuja primeira exibição teve mais de 5 milhões de telespectadores.