
A Bola, o Beto e a Bela
Autor: LAURA VAN BOEKEL CHEOLA
24 pp. | 20x20 cm
Assuntos: Infantil, Rocco Pequenos Leitores
Selo: Rocquinho
O mundo é uma bola que roda, roda, roda. E nesse giro, caminhar de roda-gigante, menino brinca em corrida de carreira, cerca a bola de tal maneira, que a redonda de couro, lisonjeira, roda, roda, até lhe dar uma rasteira – um drible preciso do atacante A escritora e contadora de histórias Laura van Boekel Cheola presta uma bonita homenagem a seu filho no infantil A bola, o Beto e a Bela.
Dona de um olhar aguçado e sensível, a autora brinca com as palavras, em versos curtos e rimados, que grudam nos ouvidos feito bola em pé de menino, para contar uma singela história sobre a inocente descoberta do amor na infância – época sem preocupações, compromissos, repleta só de brincadeiras. Ilustrado com os traços alegres e delicados do artista Ciro Fernandes, o livro passeia por poemas da obra Ou isto ou aquilo, clássico da poesia de Cecília Meireles, especialmente escrito para as crianças.
Na cativante trama, Beto é um garotinho que corre o mundo se divertindo com sua bola, que dribla tristezas e arranca gols de alegria das pessoas por onde passa. Só que, de tanto rolar, sua “esférica amiga” acaba levando-o a uma janela e ao enorme e brilhante olhar de gude de Bela. Um encontro com o amor, marcado e desenhado pelo destino, a esperar ambos com sabor de surpresa. Prova incontestável para Beto de que, se a paixão é bela, a vida é Bela.
O AUTOR
A escritora Laura van Boekel Cheola costuma dizer que é constituída de palavras, feita de histórias. Em virtude de sua “origem verbal”, optou por fazer letras na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, tornou-se contadora de histórias e, um pouco depois, mestra em literatura brasileira pela Universidade Federal Fluminense. Agora, também faz livros.
O ilustrador Ciro Fernandes é paraibano de Uiraúna. Antes de morar no Rio, passou por Natal e São Paulo. Trouxe na bagagem o amor e o respeito pela cultura do sertanejo. Na obra de Ciro, essa herança ganhou forma em pinturas, desenhos e xilogravuras.