Capa de A 50ª Lei

A 50ª Lei

Autor: 50 CENT E ROBERT GREENE

272 pp. | 13,5x20,5 cm

Tradução: Antônio E. de Moura Filho

Assuntos: Biografia/Memórias/Diários, Liderança/Desenvolvimento Pessoal

Selo: Editora Rocco

Impresso

ISBN: 978-85-325-2564-2

Preço: R$ 38,00

A vida do rapper nova-iorquino 50 Cent parece ter saído de um folhetim. O menino pobre Curtis Jackson, que se envolveu com o tráfico de drogas e a criminalidade, estudou pouco, mas aprendeu a focar esforços para seu próprio talento e, com disciplina, transformou-se não só em um aclamado músico, mas em empresário de sucesso, que hoje opera um conglomerado de negócios distintos, entre CDs, videogames e roupas. A trajetória de superação de Curtis e os desafios que enfrentou para conquistar um destino distante da miséria e da violência estão em A 50ª Lei, que o rapper assina, em parceria com o escritor Robert Greene, autor do bestseller As 48 leis do poder.

Especialista em livros de estratégia e motivacionais, Greene traça um retrato de 50 Cent e do ambiente em que ele cresceu, mostrando que a superação das dificuldades era uma meta do músico, inconformado com o tipo de vida que parecia ser destinado a ter. Apesar de sua imensa criatividade, 50 Cent precisou descobrir o autocontrole para alcançar as metas que havia traçado. Embora o músico tenha buscado no cotidiano sofrido as lições para galgar seu próprio caminho, ao lado de Greene, ele mostra que homens ilustres como Franklin Roosevelt, Napoleão Bonaparte e Malcolm X, entre outros, também enfrentaram adversidades que os fortaleceram para a tomada de decisões acertadas que os firmaram como grandes líderes.

Aos 11 anos, Curtis Jackson entrou para o tráfico de drogas no bairro de Southside Queen, onde as únicas pessoas ricas e poderosas que conhecera, na primeira infância, eram os marginais, conta o livro.  Sair daquele meio sempre foi sua intenção, tanto que empregou o dinheiro obtido como traficante para abrir uma loja que faliu por falta de consumidores – segundo Greene e 50 Cent contam no livro, ninguém comprava na loja, por pensarem que era fachada para lavagem de dinheiro.

Encarando o tráfico de drogas como “um emprego”, Curtis Jackson decidiu abandonar a vida perigosa – já havia passado por algumas detenções em cadeias – e investiu na carreira musical. Ao ser contratado pela gravadora Columbia, adotou um comportamento comedido, sem frequentar festas, dedicando-se integralmente às composições. A obstinação encantou o público, porém ainda não estava totalmente dissociado de seu passado. Em 2000, ele sobreviveu a um atentado, em que foi alvejado por oito tiros.

Sem desanimar, 50 Cent vendeu mais de 30 milhões de discos.  O mundo corporativo, diz ele, não é muito diferente das ruas. A impaciência dos que pretendem ganhar dinheiro rapidamente é semelhante ao comportamento dos pequenos traficantes, que vivem a euforia da fortuna ocasional e entram em desespero a cada queda de status.  Mudar a própria perspectiva de vida, uma necessidade que descobriu após o atentado, o levou a fortalecer-se, conta o rapper, que vê na persistência uma das principais armas para combater o tédio que impede o crescimento e a maturidade pessoal. Enumerando exemplos de artistas como o escritor Ernest Hemingway, políticos, como John Fitzgerald Kennedy, filósofos, como Sêneca, e guerreiros visionários, como Joana D’Arc, 50 Cent demonstra que ideais podem e devem ser perseguidos, subvertendo os padrões estabelecidos para apresentar um aproveitamento melhor de tudo o que a vida oferece tanto no campo profissional quanto no pessoal.

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O AUTOR

50 Cent (Curtis Jackson) nasceu em Nova York, no bairro do Queens, e é um dos maiores nomes do hip hop atual. Lançou seu primeiro disco, Get Rich or Die Tryn’, em 2003, e de lá para cá conquistou uma legião de fãs em diferentes países e criou um império gerindo a própria carreira. 

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