Clarice Lispector

La Maison de Clarice

Romances e contos

A via crucis do corpo

80pg. | Livro: R$ 44,90

Laços de família

144pg. | Livro: R$ 44,90

A descoberta do mundo

624pg. | Livro: R$ 74,90

A maça no escuro

400pg. | Livro: R$ 59,90

Felicidade Clandestina

160pg. | Livro: R$ 49,90

Perto do coração selvagem

208pg. | Livro: R$ 49,90

A cidade sitiada

208pg. | Livro: R$ 44,90

Crônicas e antologias

Para não esquecer

160pg. | Livro: R$ 44,90

Todas as crônicas

704pg. | Livro: R$ 139,90

Todos os contos

656pg. | Livro: R$ 139,90

Correio para mulheres

400pg. | Livro: R$ 79,90

Só para Mulheres

160pg. | Livro: R$ 49,90

O Tempo

264pg. | Livro: R$ 34,90

Minhas Queridas

328pg. | Livro: R$ 79,90

Entrevistas

232pg. | Livro: R$ 29,00

De Escrita e Vida

144pg. | Livro: R$ 39,90

De Bichos e Pessoas

184pg. | Livro: R$ 39,90

De Amor e Amizade

144pg. | Livro: R$ 39,90

Correspondências

336pg. | Livro: R$ 46,00

Correio Feminino

160pg. | Livro: R$ 49,90

Infantil

Clássicos estrangeiros adaptados

Os crimes da rua Morgue

224pg. | Livro: R$ 59,90

Tom Jones

320pg. | Livro: R$ 49,90

O retrato de Dorian Gray

160pg. | Livro: R$ 34,90

o Talismã

200pg. | Livro: R$ 49,90

Chamado Selvagem

128pg. | Livro: R$ 49,90

A Ilha Misteriosa

296pg. | Livro: R$ 49,90

Viagens de Gulliver

240pg. | Livro: R$ 44,90

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Um nome para o que eu sou, importa muito pouco. Importa o que eu gostaria de ser.

Clarice por Clarice

Ao mesmo tempo que ousava desvelar as profundezas de sua alma em seus escritos, Clarice Lispector costumava evitar declarações excessivamente íntimas nas entrevistas que concedia, tendo afirmado mais de uma vez que jamais escreveria uma autobiografia. Contudo, nas crônicas que publicou no Jornal do Brasil entre 1967 e 1973, deixou escapar de tempos em tempos confissões que, devidamente pinçadas, permitem compor um auto-retrato bastante acurado, ainda que parcial. Isto porque Clarice por inteiro só os verdadeiramente íntimos conheceram e, ainda assim, com detalhes ciosamente protegidos por zonas de sombra. A verdade é que a escritora, que reconhecia com espanto ser um mistério para si mesma, continuará sendo um mistério para seus admiradores, ainda que os textos confessionais aqui coligidos possibilitem reveladores vislumbres de sua densa personalidade.

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1920
1920

Nasce a 10 de dezembro em Tchetchelnik, na Ucrânia. Clarice recebe o nome de batismo de Haia (Vida), filha de Mania e Pinkhas Lispector.

1922

Março: chegada em Maceió da família Lispector, composta por: Pinkhas (37 anos), Mania (31 anos), Leia (9 anos), Tania (6 anos) e Haia (1 ano). Durante a permanência na capital alagoana, seus nomes são abrasileirados para Pedro (Pinkas), Marieta (Mania), Elisa (Leia) e Clarice (Haia) — somente Tania conserva o nome original. São recebidos por Zaina, irmã de Mania e seu marido, José Rabin, que viabilizaram a vinda deles para o Brasil e os hospedaram nos primeiros tempos.

 
1925

A família Lispector se transfere
para a cidade do Recife.

1928

Clarice passa a freqüentar
o Grupo Escolar João Barbalho.

 
1920
1930

Morte da mãe, Marieta, que sofria de paralisia. Nesta época Clarice estuda no Collegio Hebreo-Idisch-Brasileiro e escreve sua primeira peça de teatro, Pobre menina rica, assim como outros textos curtos que tenta publicar sem sucesso na imprensa recifense.

1932

Ingressa no tradicional Ginásio Pernambucano.

1935

Mudança para a cidade do Rio de Janeiro, então Capital Federal, onde passa a estudar
no Colégio Sílvio Leite, no bairro da Tijuca, onde reside.

1938

Ingressa no Curso Complementar do Colégio Andrews, em Botafogo, e começa a trabalhar como professora particular de português e matemática.

1939

Ingressa na Faculdade Nacional de Direito, depois de passar em quarto lugar no vestibular, e passa a trabalhar como secretária de um escritório de advocacia.

 
1940
1940

26 de agosto: morte do pai.
Começa a trabalhar como repórter na Agência Nacional, do Departamento de Imprensa e Propaganda.

1942

Fevereiro: começa a trabalhar como repórter no jornal
A Noite (Rio de Janeiro, RJ).

1943

12 de janeiro: obtém a naturalização brasileira.
23 de janeiro: casa-se com Maury Gurgel Valente, seu colega na faculdade de Direito, recém-ingressado na carreira diplomática. Publicação de seu primeiro livro: Perto do coração selvagem, escolhido romance do ano pela Fundação Graça Aranha.

1944

19 de julho: embarque para Nápoles, Itália, onde Maury Gurgel Valente assumiria seu primeiro posto no exterior. Clarice só chegaria à Itália em agosto, depois de passagens por Portugal e pelo norte da África.

 
1946

18 de janeiro/21 de março:
temporada carioca, quando
aproveita para lançar seu
segundo livro: O lustre.
15 de abril: o casal instala-se
em Berna, Suíça.

1948

10 de setembro: nascimento,
em Berna, do primeiro filho:
Pedro Gurgel Valente.

1949

3 de junho: deixa Berna, de retorno para o Brasil, onde lançaria neste mesmo ano seu terceiro livro: A cidade sitiada.

 
1950
1952

Maio a setembro: responsável pela página Entre Mulheres do jornal Comício (Rio de Janeiro, RJ), sob o pseudônimo de Tereza Quadros. Publicação do primeiro livro de contos: Alguns contos.
24 de setembro: o casal instala-se em Washington.

1953

10 de fevereiro: nascimento, em Washington, do segundo filho: Paulo Gurgel Valente.

1954

15 de junho a 15 de setembro: temporada de férias no Rio de Janeiro.

1959

Junho: separa-se de Maury Gurgel Valente e regressa à cidade do Rio de Janeiro. Publica uma série de contos na revista Senhor.

1959/1960

Publica, sob o pseudônimo de Helen Palmer, a coluna Feira de Utilidades, no jornal carioca Correio da Manhã.

 
1940
1960

Publicação do segundo livro de contos: Laços de família. Escreve a coluna Nossa Conversa, do Diário da Noite, como ghost writer da atriz Ilka Soares.

1961

Publicação do quarto romance: A maçã no escuro, ganhador do prêmio Carmen Dolores Barbosa de melhor livro do ano.

1964

Publicação do terceiro livro de contos: A legião estrangeira, e do quinto romance: A Paixão segundo GH.

 
1967

Começa a publicar suas crônicas no Jornal do Brasil.
Publicação do primeiro livro infantil: O mistério do coelho pensante, eleito melhor livro infantil do ano pela Campanha Nacional da Criança.

1968

Publicação do segundo livro infantil: A mulher que matou os peixes.
Março: dá início a uma série de entrevistas para a revista Manchete, sob o título de Diálogos possíveis com Clarice Lispector.
Engajamento político: a 6 de abril, chocada com a morte do estudante Edson Luís, termina sua crônica com o seguinte P.S.: “Estou solidária, de corpo e alma, com a tragédia dos estudantes do Brasil.” No dia 2 de junho, integra o grupo de 300 intelectuais que se dirige ao Palácio Guanabara para cobrar do governador Negrão de Lima uma postura mais democrática. E, no dia 26 de junho, participa, na linha de frente composta por intelectuais e artistas, da Passeata dos Cem Mil contra a ditadura militar.

1969

Publicação do sexto romance: Uma aprendizagem ou o Livro dos prazeres, ganhador do prêmio Golfinho de Ouro do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro.

 
1940
1971

Publicação do quarto livro de contos: Felicidade clandestina.

1973

Publicação do quinto e do sexto livros de contos: Água viva e A imitação da Rosa.

1974

Publicação do sétimo e do oitavo livro de contos: A via crucis do corpo e Onde estivestes de noite, assim como do terceiro livro infantil: A vida íntima de Laura. Começa a se dedicar intensamente à tradução, vertendo para o português obras de autores tão variados quanto Garcia Lorca, Jack London, Júlio Verne, Agatha Christie e Edgar Allan Poe.

1975

Publicação da coletânea de crônicas: Visão do esplendor.
Publicação do livro de entrevistas: De corpo inteiro. Começa a realizar entrevistas para a revista Fatos &Fotos. Participa do 1º Congresso Mundial de Bruxaria, em Bogotá, Colômbia, no qual profere a conferência: Literatura e Magia.

 
1976

Abril: recebe prêmio pelo conjunto
da obra da Fundação Cultural do
Distrito Federal. 20 de outubro:
grava um longo depoimento para
o Museu da Imagem e do Som
do Rio de Janeiro.

1977

Fevereiro: é contratada pelo jornal
Última Hora para fazer uma crônica semanal.
Publicação de seu último romance, A hora da estrela
e de uma coletânea de crônicas, Para não esquecer. 9 de dezembro: morte da escritora.

1978

Publicação do romance Um sopro de vida.
Publicação do infantil Quase de verdade

1979

Publicação da coletânea de contos A Bela e a Fera.

 

Podcast

Acesse o podcast de Clarice Lispector no Spotify ou escute cada faixa nesta página.

Perto do coração selvagem

Perto do coração selvagem e as pinturas de Clarice Lispector

Neste episódio o jornalista Soares Júior conversa com a biógrafa da escritora, Teresa Monteiro, e com o editor Pedro Vasquez sobre o relançamento das obras da escritora, em especial sobre o livro Perto do Coração Selvagem.

O lustre

O lustre - o estilo original de narrativa de Clarice Lispector

Neste episódio o jornalista Soares Júior, a biógrafa da escritora, Teresa Monteiro, e o editor Pedro Vasquez debatem o segundo romance de Clarice Lispector

Cidade Sitiada

Cidade Sitiada - uma forma lírica de contar uma história

Neste episódio o jornalista Soares Júior conversa com a biógrafa Teresa Monteiro e com o editor da Rocco Pedro Vasquez sobre o terceiro livro de Clarice Lispector

Felicidade clandestina

Felicidade clandestina - O inesperado a cada esquina

Neste episódio o jornalista Soares Júior, a escritora Marina Colasanti e o editor da Rocco Pedro Vasquez conversam sobre o livro de contos Felicidade Clandestina, de Clarice Lispector

Bela e fera

Bela e fera - a maturidade da jovem Clarice

Neste episódio, o jornalista Soares Júnior, o escritor Claufe Rodrigues e editor da Rocco Pedro Vasques conversam sobre o livro de contos Bela e fera, de Clarice Lispector.

Para não esquecer

Para não esquecer - Clarice Lispector mostra muitas de suas faces

Neste episódio, o jornalista Soares Júnior conversa com o professor Arnaldo Franco Júnior sobre a coletânea de textos "Para não esquecer", originalmente lançada em 1978.

Blog

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Um pouco de Clarice para o dia das mães

Capa de Todas as cartasTodas as cartas reúne correspondências escritas por Clarice Lispector ao longo de sua vida. A seleção de cartas, das quais cerca de meia centena é inédita para o público, configura um acervo fundamental para compreender a trajetória literária da escritora. O livro foi lançado em 2020, ano do centenário de Clarice.

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A professora e jornalista Dulcilia Schroeder Buitoni contextualiza a época em que Clarice Lispector, sob pseudônimo, dava dicas de etiqueta e comportamento na coluna “Entre mulheres”. Continuar lendo

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