O AUTOR

René Goscinny nasceu em Paris, no dia 14 de agosto de 1926. Emigrou com a família para a Argentina, onde estudou no Colégio Francês de Buenos Aires. Regressando à França no início da década de 1950, Goscinny cria uma verdadeira galeria de heróis lendários. Em parceria com Jean Jacques-Sempé, concebe as aventuras do Pequeno Nicolau, inventando um linguajar de criança que assegurará o sucesso do célebre estudante. Depois, em colaboração com Alberto Uderzo, cria Asterix, traduzido em 107 línguas e dialetos e uma das obras literárias mais lidas do mundo, e outros sucessos como Lucky Luke, com Maurice de Bévère, Iznogoud, com Jean Tabary, Les Dingodossiers, com Marcel Gotlib etc. No comando da revista Pilote, revolucionou as histórias em quadrinhos. E realizou algumas obras-primas do desenho animado à frente dos Studios Idèfix, junto com Uderzo e Georges Dargaud. Goscinny faleceu em 5 de novembro de 1977. Sobre O Pequeno Nicolau, declarou: “Tenho um carinho muito especial por esse personagem”.

Jean-Jacques Sempé nasceu em Bordeaux, em 17 de agosto de 1932. Aluno pouco aplicado, foi expulso por indisciplina do Colégio Moderno de Bordeaux e resolveu mergulhar de cabeça na vida. Foi quebra-galho de um mercador de vinhos, monitor de colônia de férias e contínuo num escritório. Aos 18 anos, foi para Paris, onde percorreu diversas redações até conseguir vender o primeiro desenho, em 1951, para o jornal Sud-Ouest. Conheceu Goscinny justamente quando começava sua carreira na imprensa, como caricaturista e chargista. Paralelamente às ilustrações para O Pequeno Nicolau, Sempé passa a ter a própria coluna na revista Paris Match, em 1956, além de colaborar com inúmeras outras publicações. Publicou mais de 30 álbuns de desenho que são obras-primas do humor que demonstra sua visão irônica e compassiva do mundo, firmando-se como um dos maiores desenhistas franceses, e um dos raros a ter ilustrado capas da prestigiosa revista New Yorker. Atualmente, Sempé continua a fazer sorrir milhares de leitores das revistas Paris Match e Le Figaro Littéraire.

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